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Espetáculos
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02 e 03 de Junho
 

de Sanara Rocha BA (BR)

Apresentação cênica | 19h | Livre | Duração: 60 min


09 de Junho


de Laís Machado BA (BR)

Apresentação cênica | 19h | 14 anos | Duração: 90min
 

16 e 17 de Junho

de Ana Musidora SP (BR)

Apresentação cênica | 19h | Livre | Duração 20 min
 

Iyá Ilú

IYÁ ILÚ

De Sanara Rocha | BA (BR) | 60 min
02 e 03 de junho (sábado e domingo)
Ingressos a R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia entrada)
Venda antecipada através do site www.sympla.com.br/giroplanejamento

Sinopse

Iyá Ilu consiste em um espetáculo solo multidisciplinar que coaduna princípios cênicos performáticos e pós-dramáticos à estética afro-futurista, para construir um ritual-show-performático que homenageia e socializa a história desconhecida da orixá Ayan, mulher africana que criou e transferiu os primeiros conhecimentos de tambor batá, primeira Iyatabexé do culto de Xangô em Oyó.


Com uma proposta estética que remonta a uma África pré-colonial e futurista,Iyá Ilu inspira-se em tradições percussivas femininas africanas, funde, a isso, texturas eletrônicas pré-produzidas e mixadas ao vivo pela figura de uma DJ e desenvolve uma encenação inteiramente voltada a tornar saberes percussivos, ferramentas de produções performativas e elementos de interação cênica. 


No trabalho vemos princípios tais como o rito de aquecimento dos tambores com fogo tornar-se um ritual de conexão em três dimensões cênicas que interligam performer, tambores e plateia em uma única dimensão; vemos o corpo da performer tornar-se mais um tambor a ser aquecido, pintado e aprontado para emitir som, imprimir um discurso, evocar narrativas ancestres e futuristas; vemos a água tornar-se tambor liquido e mnemônico, narrador de rastros-resíduos que remontam à travessia do atlântico negro.

Sobre Sanara Rocha 

É feminista negra, produtora cultural e multiartista com campo de atuação na cidade de Salvador, Bahia. É mestranda em Cultura e Identidade pelo Programa Multidisciplinar de Pós-graduação em Cultura e Sociedade, IHAC-UFBA; graduada no Bacharelado em Artes Cênicas da Universidade Federal da Bahia e habilitada à direção teatral desde 2011. Dedica-se ao desenvolvimento de uma pesquisa poética e cientifica intitulada “Narrativas Fósseis e Subversões Identitárias”, que se respalda nas epistemes afro futuristas, feministas e descoloniais e nas narrativas históricas femininas desconhecidas no intuito de construir trabalhos artísticos que reterritorializam corpos femininos negros nos diversos territórios simbólicos a estes interditados; tendo como foco e especialidade o território percussivo afro-religioso e as identidades subversivas femininas das mulheres tamboreiras de nação. Sendo o espetáculo solo performático “Iya Ilu” o primeiro resultado artístico resultado desta pesquisa. É integrante do grupo NATA - Núcleo Afro-brasileiro de Teatro de Alagoinhas desde 2009 onde atua como percussionista e desenvolve uma pesquisa etnomusicológica acerca das tradições percussivas femininas de matriz africana e da orquestra ritual candomblecista de diferentes nações étnicas; e do grupo CUS, grupo de pesquisa em Cultura e Sexualidade junto ao Centro de Estudos Multidisciplinares em Cultura- IHAC, desde 2017.

Obsessiva Dantesca

OBSESSIVA

DANTESCA

De Laís Machado | BA (BR) | 90min
09 de junho (sábado) às 19h
Ingressos a R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia entrada)
Venda antecipada através do site www.sympla.com.br/giroplanejamento

Sinopse


A obra propõe um espaço de ritualização das obsessões políticas, existenciais e filosóficas, mesclando duas estruturas estéticas: o show e o rito - a performer vai expondo temas e situações-tabu referentes à condição da mulher negra através de representações, músicas autorais e improvisação, ao mesmo tempo em que consome bebidas alcoólicas, que também são dadas pelo público, subvertendo a lógica da vulnerabilização da mulher mediante a embriaguez. Sobre política e outros afrofuturismos. Tem criação e atuação de Laís Machado e direção artística de Diego Pinheiro. 

 

Sobre Laís Machado:


Alárìnjó feminista, pesquisadora, crítica e produtora - formada pela ETUFBA; membro fundadora da ÀRÀKÁ – Plataforma de Criação em arte; ex-Integrante do Teatro Base (2011- 2017); membro fundadora da Revista Barril onde atuou como colunista e designer (2016-2017) - desenvolve estudos sobre transe e fluxo como meio de produção de presenças e um estudo decolonial da cena experimental.

LEITE DERRAMADO

De Ana Musidoro | SP (BR) | 20 min
16 e 17 de junho (sábado e domingo)
Ingressos a R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia entrada)
Venda antecipada através do site www.sympla.com.br/giroplanejamento

Sinopse

com o uso de agulhas, linhas, peles e leite componho um auto-retrato-ao-vivo convocando a memória das “mães pretas”, as amas de leite do brasil colonia. ao recontar a história do ponto de vista da experiência do meu corpo presente, busco compreender em que medida estes fatos fazem parte de uma história que é tecida coletivamente, ou ainda, como histórias de dores silenciadas, invisibilizadas, dores subterrâneas, submersas na memória viva histórica e arqueológica da cidade de são paulo também são dores particulares.


Sobre Ana Musidoro

É artista da corpo e artista-educadora. Realizou seus primeiros estudos em letras português,
onde cursou três anos letivos desta graduação na Pontifícia Universidade Católica SP,
paralelamente aos trabalhos como produtora cultural junto à instituições públicas, centros
culturais e coletivos artísticos. Atualmente é bacharelada em Comunicação das Artes do
Corpo, com habilitação em dança (nesta mesma instituição), dedicando seus estudos à
memória do corpo na construção de processos artísticos híbridos e autorais. Também atua
como arte-educadora em escolas da rede pública, privada e Ongs.

Leite Derramado
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