Àràká é uma plataforma de pesquisa, criação e produção em artes fundada pela atriz, performer, design gráfica e pesquisadora Laís Machado, e pelo diretor teatral, escritor, músico, compositor e pesquisador Diego Pinheiro, artistas atuantes na cena das artes cênicas soteropolitanas desde 2010. A plataforma surge da necessidade de desbravar duas investigações, dirigidas pelos seus fundadores. As pesquisas se relacionam com a matriz afro-brasileira, afro-latina e africana, correlacionando-as com as tendências artísticas e tecnológicas contemporâneas. Acima de tudo, estas pesquisas buscam pensar, e dar enfoco, a arte negra contemporânea e seu ethos decolonial.

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Àràká se configura, pois, como um espaço multiartístico, aliando performance, teatro, música, artes visuais, audiovisual, novas mídias e literatura. Busca promover criações artísticas multidisciplinares, intercâmbios e residências artísticas com criadores negros e negras, nacionais e internacionais. As conexões, a partir destas ações, se tornam uma das grandes características da plataforma: a concepção de redes entre estes criadores, da diáspora e da África.

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Àràká é uma palavra do idioma yorùbá que significa “aquele que se expande” ou “aquele que se auto ilumina”. O nome também é associado a divindade Òṣùmàrè.